“Tu já viu mulher gostosa sofrer?” Esse é o verso mais marcante da nova música de trabalho da paraense Viviane Batidão, que vai cantar no Global Citizen Festival: Amazônia. A música, “Mulher Gostosa”, é uma parceria com a funkeira Pocah e já chegou com um clipe, no qual elas interpretam primas.
O início da parceria de Viviane Batidão e Pocah
“Conheci a Pocah com mais afinidade e falei: ‘Bora fazer um feat.?’. Ela disse ‘bora’ na hora e disse: ‘Mana, já tenho até a música pra gente’. Eu mandei e ela decorou de cara. Ela amou a música e a gente foi para o estúdio lá [no Rio de Janeiro] e eu vim pra cá [em Belém]. E a música saiu linda. É um tecnomelody que não é romântico. É um tecnomelody mais voltado para a liberdade feminina”, Viviane Batidão diz ao POPline.
Clipe gravado no Rio de Janeiro
A ideia original era gravar o clipe na periferia de Belém, mas a gravação ocorreu na comunidade Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, por uma questão de agendas. Mesmo assim, Viviane fez questão de imprimir a cultura paraense no vídeo. “Eu disse: ‘Quero trazer a periferia de Belém, do Pará, para dentro da periferia do Rio. A gente conseguiu”, conta. A direção é de Rômulo Menescal, que já trabalhou com nomes como Filipe Ret, Valesca Popozuda e Rennan da Penha.
(Foto: Divulgação)
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“Montamos um roteiro muito lindo voltado para uma mulher gostosa, que é dentro de si e pode estar em qualquer lugar. O clipe é muito voltado para isso. É uma continuação de ‘Covarde’. Dei o pé na bunda do covarde e fui visitar minha prima no Rio de Janeiro, levando meu isopor, porque paraense que é paraense viaja com isopor. A gente não abre mão do nosso açaí”, detalhe Viviane.
Diálogo com a cena nacional
“Mulher Gostosa” é o carro-chefe de “É Sal”, o primeiro álbum de estúdio da carreira de Viviane Batidão. A escolha da parceria com a Pocah é estratégica para dialogar com a cena musical nacional. “A Pocah tem uma força nacional muito grande. É unir, né? A união feminina com a união da nossa cultura. Conversei muito com ela sobre isso”, pontua a cantora.
“Meus fãs no Pará me chamam carinhosamente de rainha do tecnomelody, mas esse movimento ainda está em expansão, então nacionalmente ainda sou uma bebezinha”, avalia.
(Foto: Divulgação)




