Lady Gaga sempre soube transformar o bizarro em espetáculo pop. Seja nos palcos ou nas telas, a artista construiu um legado marcado por referências sombrias, estéticas macabras e narrativas que dialogam com o terror, a mística e o estranho. Agora, com “The Dead Dance”, faixa que integra a trilha sonora de “Wandinha” e uma nova versão do álbum “Mayhem”, esse lado dark ganha mais um capítulo em sua trajetória!
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(Foto: Divulgação)
“The Dead Dance” chegou aos tocadores de música no início de setembro e veio acompanhado de um clipe macabro gravado na Ilha das Bonecas, no México. Como se não bastasse o cenário, a produção ainda ganhou a assinatura de Tim Burton, o rei da cultura gótica cinematográfica, responsável por personagens lendários como Edward, o mãos de tesoura e a Noiva Cadáver.
A faixa foi criada por Lady Gaga especialmente para a trilha sonora da série “Wandinha”, que também é dirigida por Burton e conta com a cantora no elenco de sua segunda temporada. Em maio deste ano, inclusive, o público brasileiro teve um vislumbre desse lançamento no show que a cantora apresentou no Rio de Janeiro. Durante a performance, Gaga inseriu um easter egg divertido ao colocar a “Mãozinha”, personagem de série, dentro de uma caixa de areia no cenário!
Do terror pop de “Bad Romance” à devoção sombria de “Bloody Mary”
A ligação de Lady Gaga com o sombrio, no entanto, não começou agora. Em “Bloody Mary”, faixa do álbum “Born This Way” (2011) resgatada pelo sucesso da série “Wandinha”, a artista já explorava imagens de devoção e escuridão, que acabaram se transformando em trilha de uma das cenas mais icônicas da TV recente e uma das aberturas de show mais comentadas dos últimos tempos!
Com “Bad Romance”, faixa presente no disco “The Fame Monster” (2009), Gaga redefiniu a estética do terror pop ao entregar um videoclipe que parecia um curta-metragem de horror futurista. O mesmo álbum ainda apresenta músicas como “Dance in The Dark” e “Monster” que também dialogam com essa estética.
Já na mais recente “Abracadabra”, ela evocou o lado místico, quase ritualístico, reafirmando sua vocação para unir música e magia. Vale lembrar que Gaga já apontou esse caminho na era “Mayhem” (2025) com o lead single “Disease”, lançado no halloween do ano passado e que também trazia esta aura mais obscura.
Entre magia e Halloween: como Lady Gaga transformou o dark em espetáculo pop
Entre danças estranhas, símbolos religiosos e metáforas de horror, Lady Gaga consolidou um repertório único dentro do pop. O Halloween funciona, assim, como o cenário perfeito para revisitar essa faceta de sua carreira e para mostrar que, quando se trata de transformar o sombrio em espetáculo, ninguém dança com os mortos tão bem quanto ela.
Além das canções já citadas até aqui, Gaga ainda conta uma série de outras músicas que flertam com o dark pop e se encaixam perfeitamente em qualquer playlist de Dia das Bruxas.

(Foto: Instagram @ladygaga)
“Killah”, “Zombieboy”, “Alejandro”, “911”, “Black Jesus + Amen Fashion”, “Teeth”, “John Wayne” ou “Replay”. Há um toque sombrio em todas as eras da cantora! Quando se fala em dark, pode chamar a Lady Gaga!