A cantora Beyoncé, sua empresa Parkwood Entertainment, a gravadora Sony e a editora Warner Chappell Music foram processadas por conta da música “Alien Superstar”, do álbum “Renaissance” (2022). A faixa começa com um sample de “Moonraker”, de Foremost Poets, que, segundo o processo, não foi licenciado corretamente. Ou seja, Beyoncé não teria autorização para usá-lo.

(Foto: Divulgação)
“Moonraker” foi lançada por Foremost Poets em 1998, via Sound-Men On Wax (SOW) Records. A música ganhou 150 remixes, se espalhou por festivais mundialmente, e ultrapassou gerações. Beyoncé credita o artista corretamente no álbum “Renaissance”, utilizando o nome real dele, John Holiday. Mas o processo afirma que os direitos da faixa não pertencem a ele.
De acordo com a ação judicial, Beyoncé deveria ter licenciado o uso do sample com a gravadora, que detém os direitos de “Moonraker”. Isso não aconteceu.
“Alien Superstar”
A música da Beyoncé não chegou a ser um single do álbum “Renaissance”, mas é uma queridinha dos fãs. Ela alcançou o Top 15 na parada Billboard Global 200, que mostra as músicas mais ouvidas da semana mundialmente, e ganhou certificado de platina nos Estados Unidos. No Brasil, foi certificada como diamante.
A mesma música também foi acusada em 2022 de plagiar o hit dos anos 1990 “I’m Too Sexy”, da dupla Right Said Fred. O próprio duo criticou Beyoncé (“ela age como se fosse intocável”), e conseguiu uma resposta da equipe dela via The Sun:
“Na faixa em questão, apenas trechos da composição original foram utilizados, não há melodia. Creditados como co-autores, os compositores de Right Said Fred recebem mais do que qualquer outro compositor presente na música”.

(Foto: Divulgação)