Anitta teve decisão favorável a ela decretada pela Justiça do Rio de Janeiro após uma fã idosa ter movido uma ação contra a cantora. Nesta quinta-feira (15), veio à tona que a artista teve causa ganha após Maria Ilza de Azevedo – mais conhecida como Dona Ilza – ter alegado ter sido representada de forma vexatória na série documental da cantora para a Netflix, “Anitta: Made In Honório” (2020). Relembre o caso!
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(Foto: Brazil News – Manuela Scarpa)
Após o lançamento da série documental, Maria Ilza acionou a justiça sob o argumento de que sua imagem foi utilizada de forma indevida na produção. Ela alegou, ainda, que o contexto em que aparece no programa fez com que ela fosse humilhada publicamente.
Na cena em questão, Dona Ilza aparece no sofá da antiga mansão de Anitta, localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A cantora, que já conhecia a fã de outras ocasiões, se choca ao ver a senhora em sua casa, uma vez que não tinha dado permissão para isso. Na cena, a voz de “Vai Malandra” chega a confundir a fã com uma integrante de sua equipe de figurino. Na ocasião, a artista aproveita a situação para frisar que não gosta que fãs apareçam em sua casa sem que sejam convidados.
O processo cita que Maria Ilza descobriu que havia aparecido no documentário de Anitta em momento delicado, enquanto estava internada em um CTI enfrentando complicações pela Covid-19. O documento alega que a senhora recebeu inúmeras ligações de familiares, amigos e vizinhos, que debocharam de sua aparição no programa e até questionaram sua sanidade mental.
A argumentação, no entanto, não foi aceita pelo juiz que esteve à frente do caso. “O juiz destacou que a série tem formato de reality show e que a participação da fã aconteceu de forma espontânea, dentro do contexto do programa”, pontuou o jornal O Dia.
Com decisão favorável à Anitta, bem como à plataforma de streaming e à produtora Conspiração Filmes, também mencionadas no processo, a justiça determinou que Maria Ilza não terá direito à indenização que pediu. Além disso, ficou decidido que ela teria de pagar as custas do processo e os honorários dos advogados da outra parte. A cobrança, no entanto, não será posta em prática no momento já que Dona Ilza tem direito à Justiça gratuita.
O que enfraqueceu ainda mais a argumentação da fã é que, ao contrário do que fora dito, ficou comprovado que ela assinou um termo para utilização legal de sua imagem na série documental. A assinatura de Maria Ilza no documento chegou a ser submetida à perícia grafotécnica, que confirmou a veracidade da assinatura.