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AOS 50 ANOS DE CARREIRA, DJAVAN FALA SOBRE NOVO DISCO “IMPROVISO” E TURNÊ DE ESTÁDIOS: “O AMOR CONTINUA SENDO O MEU MAIOR COMBUSTÍVEL” - Cidade FM

AOS 50 ANOS DE CARREIRA, DJAVAN FALA SOBRE NOVO DISCO “IMPROVISO” E TURNÊ DE ESTÁDIOS: “O AMOR CONTINUA SENDO O MEU MAIOR COMBUSTÍVEL”

Foto: Divulgação

Em um ano em que sua obra é revisitada de todos os lados — nos palcos, no teatronas redes sociais e em novas vozes —, Djavan vive um momento de plenitude. Aos 50 anos de carreira, o artista alagoano lança o álbum “Improviso” nesta terça (11) e se prepara para estrear, em 2026, a turnê comemorativa “Djavanear 50 anos. Só Sucessos”, que percorrerá estádios e arenas de todo o Brasil.

O entusiasmo é evidente: “É uma alegria. Realmente, é muita coisa acontecendo e a gente ligado em tudo. E não só ligado, como dentro de tudo, porque tudo acontece com a nossa aquiescência. Então, a gente tem que dizer sim e dizer não pra tudo. Isso demanda muito trabalho. Mas é uma felicidade enorme”, conta o cantor, com a serenidade de quem sabe o valor do próprio tempo.

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Foto: Divulgação

O novo álbum chega para confirmar e celebrar a liberdade criativa que sempre acompanhou Djavan. Produzido e arranjado por ele mesmo, “Improviso” nasceu de um ímpeto criativo e de um prazer intacto em criar:

“Comecei a compor pro disco três meses antes de entrar em estúdio. Foi um disco que eu até compus com uma certa rapidez. E é uma alegria, porque, 50 anos de carreira depois, você ter o ímpeto de fazer um disco com músicas novas, com 11 inéditas e mais uma regravação, é uma dádiva,” disse ele.

O título, explica, carrega uma contradição proposital: “‘Improviso’ é uma palavra que tem uma dubiedade interessante. Porque é um disco que foi feito rápido, mas obedece a uma cronologia, a um cronograma rígido, organizado. Chamar de ‘Improviso’ é até engraçado, mas escolhi esse nome justamente por isso”, explica, sorrindo.

A dualidade entre o controle e o acaso parece definir não só o álbum, mas também a própria relação de Djavan com a criação musical. O cantor confessa que é nesse equilíbrio que encontra seu maior prazer:

“Entrar em estúdio, pra mim, é como penetrar num universo lúdico, maravilhoso, que eu tanto amo. É, sem dúvida, o período da minha vida mais feliz, é quando eu tô dentro do estúdio.”

A força das parcerias

Cercado por músicos que o acompanham há décadas, como Torcuato Mariano, Paulo Calasans e Marcelo MarianoDjavan fala com carinho sobre a importância da constância ao lado dos parceiros de longa data:

“Minha música é inusual, não só pro público, mas pros músicos também. E esses músicos que estão comigo há tanto tempo são pessoas com as quais eu já tenho um código inteligível da minha música. Eles sabem do que se trata”.

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“Pra fazer os arranjos, eu posso imaginar qualquer coisa, porque sei que vou ter o resultado, a resposta. Com outros músicos seria mais difícil. Por isso a gente tá junto há tanto tempo,” complementou.

Entre as novas canções, o compositor revisita “O Vento”, escrita com Ronaldo Bastos e gravada por Gal Costa em 1987.

“A Gal foi a maior intérprete minha. Gravou 13 músicas minhas. Eu quis fazer uma homenagem a ela e trazer essa música de volta, porque eu nunca tinha gravado. Achei que era uma boa oportunidade”, diz.

Outra lembrança importante em “Improviso” é “Pra Sempre”, música originalmente feita para Michael Jackson, ainda na época do álbum “Bad”, a pedido de Quincy Jones.

“O Quincy me pediu uma música pro Michael, sem letra, pra ele colocar depois, caso gostasse. Eu fiz a música, mas demorei pra mandar, achei que não ia dar em nada. Acabei mandando por insistência dos meus filhos, mas chegou atrasada. Todo mundo que conhecia a história começou a pedir pra eu gravar, mas eu não achava boa ideia. Agora achei que fazia sentido. Fiz uma letra pra ela e gravei,” contou.

Diálogo com novas gerações

Mesmo celebrando meio século de estrada, Djavan vive cercado por juventude, seja dentro ou fora de casa. Ele fala com brilho nos olhos sobre os filhos e netos que seguem seus passos na música. Gabriel Viana, Bernardo Viana e Inácio Viana formaram a banda Trívia, que lança o single de estreia “Cartas Na Mesa” nesta sexta (14):

“A primeira constatação é que o tempo passa, meu Deus”, brinca. “Os meninos estão envolvidos com música de verdade. Antes era só ouvir, dançar… agora estão fazendo. E o mais bacana é que não estão de graça nisso. Eles são realmente musicais. Tenho acompanhado tudo com a maior alegria.”

“O que eu digo pra eles é: ouçam de tudo. Foi o que eu fiz. Receber informação de todo lado te deixa mais cascudo, mais preparado. E eles estão no caminho certo,” completou.

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Essa convivência com novas gerações também se reflete no público. Para o primeiro single de “Improviso”o cantor lançou uma ação inusitada no TikTok, publicando uma versão “em djavanês” da faixa “Um Brinde” para que fãs criassem suas próprias letras. O resultado surpreendeu até o próprio artista. Ele conta:

“O que descobri com essa ação é que o Brasil continua muito musical. O que eu ouvi de vozes lindas, de pessoas talentosas, foi maravilhoso. Ver essa geração Z se aproximando da minha música é uma coisa que me instiga, me dá certeza de que eu tô na pista. É maravilhoso.”

50 anos de palco em grande estilo

Em 2026, Djavan estreia nos estádios com a turnê “Djavanear 50 anos. Só Sucessos”, que começa em 9 de maio no Allianz Parque, em São Paulo, e seguirá por outras dez capitais do Brasil. O repertório terá cerca de 25 canções que percorrem todas as fases de sua discografia.

“Esse espetáculo vai ter que ter sucessos, né? Tanto que o nome é ‘Djavanear 50 anos. Só Sucessos’. É uma mostragem do que foi a minha carreira desde o início. Vai ser difícil fazer esse roteiro, porque o que tirar? Não vai caber tudo no mesmo show. Mas que a turnê vai ser linda, eu não tenho dúvida,” celebrou.

Djavan conto ainda que pretende alterar o setlist ao longo da tour, como forma de se manter instigado e contemplar diferentes canções: “Isso atende não só o desejo do público, mas o nosso também. Cada música que entra é uma lufada de ar fresco que a gente coloca na turnê. Eu vou ensaiar algumas extras pra ir trocando durante o percurso.”

Já sobre enfrentar grandes plateias e sua timidez, ele garante que tira de letra:

“Sou tímido, mas no palco nem tanto. Quando o show começa, o tamanho do público deixa de ser determinante. Seja num teatro de mil lugares ou num estádio de quarenta mil, a entrega é a mesma.”

O encerramento da “Djavanear 50 anos. Só Sucessos” será em Maceió, cidade natal do artista, o que dá à celebração um significado especial: “Comecei a turnê passada em Maceió e agora vou encerrar lá. Tenho um amor enorme pela minha cidade. Levar um espetáculo desses pra casa é uma responsabilidade e uma alegria. Acho que vai ser um final apoteótico.”

Foto: Divulgação

Confira a agenda completa:

09 de maio de 2026 – São Paulo (SP) – Allianz Parque

23 de maio de 2026 – Salvador (BA)

30 de maio de 2026 – Fortaleza (CE)

13 de junho de 2026 – Curitiba (PR)

27 de junho de 2026 – Brasília (DF)

18 de julho de 2026 – Belo Horizonte (MG)

01 de agosto de 2026 – Rio de Janeiro (RJ)

29 de agosto de 2026 – Florianópolis (SC)

24 de outubro de 2026 – Belém (PA)

31 de outubro de 2026 – Recife (PE)

05 de dezembro de 2026 – Maceió (AL)

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